Entretanto, nós sabemos que a coisa não foi acionada porque os políticos em Brasília são boas pessoas que querem o melhor pra população. Toda pequena cidade que começar a ganhar a grana do petróleo vira automaticamente curral político dos deputados (e possivelmente senadores) que votaram a favor do projeto. Some-se a isto o fato de que estamos em ano eleitoral... Não precisamos ser muito espertos para entender, certo?
Agora vamos para a situação dos Estados produtores, como o Rio de Janeiro. Políticos são corruptos, com raras exceções. Com a enxurrada de ouro negro no Rio, muitas prefeituras começaram a reverter o benefício com obras para a população, mesmo com a corrupção comendo solta por aí. Digamos que aqui ganha-se tanto dinheiro que "até sobra um pouquinho pra fingir pro povo que alguma coisa é feita". Macaé é a exceção, porque lá simplesmente NADA é feito para a população local, a menos que seja pago pela Petrobras.
Com a drástica redução dos royalties no Estado do Rio de Janeiro, os corruptos voltarão ao estilo antigo: secar a fonte e não deixar nada para o povo. A corrupção aumentará, tanto aqui como nos outros Estados que receberão os "novos" royalties. Todo mundo cresceu o olho para o dinheiro do petróleo e o que acontecerá? O Rio será largado às traças, violado, destruído, abandonado. O crescimento do Estado será cerceado e apesar de que supostamente as empresas não seriam afetadas pelo novo projeto, anotem aí: a carga tributária vai aumentar, começando pelo ISS, de regulamentação municipal.
A tal "Lei Ibsen" será um marco lembrado com vergonha pela população do Brasil no futuro: é a institucionalização do curral político e coronelismo a nível nacional.
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