16/09/2005

Epifanias, relatividade e o universo

Acabo de retornar do banheiro, e como todos sabemos bem, este é o lugar criado pelas mais poderosas forças do universo para as pessoas pensarem. E quando pensa-se demais, paf! Surgem epifanias - como a que acabei de ter.

Estava em frente ao espelho, lavando minhas mãos, e por qualquer motivo alheio à minha própria compreensão fiz uma careta, mostrando a língua. Então decidi estender mais ainda minha língua, no melhor estilo "Gene Simmons", da banda Kiss.

E foi aí que aconteceu. Paf!

Minha tentativa de imitar o músico veterano imediatamente remeteu-me a outra imagem. Aquela foto do Einstein mostrando a língua. Até aí, pode parecer mera coincidência, uma pose similar: línguas ao vento, espontaneidade pura. Mas era mais, muito mais do que simples demonstrações de irreverência e músculos.

Era a explicação definitiva de parte da teoria da relatividade.

E=MC², certo? Energia é igual à massa, aplicada à velocidade da luz ao quadrado, certo? Errado. Imagine um show do Kiss, com todo mundo pulando, de forma frenética durante duas horas. Isso gera um grande despendimento de energia. E os comandos são passados claramente pela banda, em suas letras:

...I wanna rock and roll all nite...
...I wanna hear it loud, right between the eyes...
...God gave rock and roll to you (...) put it in the soul of everyone...
...Get up, Everybody?s gonna move their feet... Get down, Everybody?s gonna leave their seat...

Qual é a mensagens dos músicos? Agite-se! Anime-se! Balance a cabeça até não poder mais! Mova-se, pule, cante, grite, esperneie, faça algo, mas gaste energia! Gaste muita energia, bastante, até não poder mais. O gasto desta energia toda é o que mantém o universo vivo, é o que permite que todas as moléculas se agitem, pois a energia que as abastece provém de outras fontes. Portanto, podemos afirmar toda a energia do universo é "reciclada", pois provém da matéria e vice-versa.

Obviamente, Gene Simmons e Paul Stanley são dois gênios, não apenas no campo musical, mas da física também, pois cerca de trinta eles perceberam a mensagem de Albert Einstein, e mantiveram viva a mensagem oculta do maior cérebro da história exibindo suas línguas por todo o mundo, e comandando grandes massas de pessoas para que agitassem seus corpos ao som de alguns dos clássicos mais empolgantes de toda a história do rock.

Posso concluir, portanto, que o rock é necessário para a existência do universo. Vamos continuar com o bom trabalho dos senhores Einstein, Simmons e Stanley. Que todos liguem seus aparelhos de som, ajustem o volume para o máximo, e cantem junto em alto e bom som: I wanna rock!

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